sexta-feira, 18 de julho de 2014

Coletiva

Após a crise, os Delegados do Egito e da Nigéria, do ACNUR, e da Geórgia e da Síria, do SPECPOL, foram questionados a respeito da crise e de como ela acabou sendo resolvida no decorrer do tempo.
CI: Os senhores tiveram duas horas e meia para resolver o problema, entretanto, retardaram muito o processo. A que vocês atribuem essa demora?
Delegado da Nigéria – Acredito que a maior complicação foi a questão dos curdos, porém isso compete ao SPECPOL.
Delegado da Síria – Estávamos nos virando como podíamos. Não tínhamos muito tempo. A situação era difícil e não tínhamos muitas ideias.
Delegado do Egito – Os países não estavam concordando com as propostas feitas, e perdemos muito tempo tentando encontrar uma solução que agradasse a maioria.
Delegado da Geórgia – As soluções eram apenas recomendatórias. Não tínhamos nenhuma certeza se os chefes de Estado realmente executariam a proposta, seriam mais uma demonstração de boa fé.
CI: Poucos dos sequestrados eram aliados da Síria, isso representa alguma interferência do próprio país na questão?
Delegado da Síria – O meu Chefe de Estado é muito resistente, não podíamos mover nossas tropas.


Crise no Conselho de Segurança chega por terra

Do secretariado à delegação da Iugoslávia: Comitê se mobiliza para reverter a situação agravante
Por: Eloisa Galvão
Após sessões precedidas pelo Secretário Geral, na tarde de ontem, Conselho foi advertido pelo uso de violência e falta de diplomacia para conter a situação nos Bálcãs. A visita do secretariado junto à delegação da República Federativa da Iugoslávia tinha por objetivo apresentar o cancelamento de intervenções da OTAN, aprovadas em consenso geral através de um Press Release e uma possível negociação com as forças sérvias.
Em nome das Nações Unidas, o Secretario reiterou ao Conselho suas obrigações, afirmando que, caso todas as táticas ofensivas fossem deixadas nas mãos da OTAN (organização paralela e não subordinada à ONU), as nações ali presentes seriam consideradas incompetentes, uma vez que deviam zelar pela paz e não encorajar guerras. De acordo com o Secretariado “Temos apenas uma bala neste revolver para manter a paz. ”
Urgindo pelo uso de diplomacia, a delegação da República da Iugoslávia, se apresentou frente as nações impondo a soberania da Sérvia e ofereceu, o que talvez seja, a melhor solução formulada até agora para salvar a vida dos refugiados e capacetes azuis, que estão sendo negligenciados. No entanto, a proposta foi mal vista pelos delegados que exigiram a retirada da Iugoslávia do comitê.
Estes acontecimentos e a falta de dinamismo das nações, culminou em uma crise nesta manhã, que até o fechamento da matéria levou a perda de vidas civis. Delegado dos Países Baixos alertou sobre a movimentação de tropas em direção à Srebrenica e a presença de moratórios nas vias de entrada da cidade.
Com rápida mobilização, o Conselho de Segurança disponibilizou tropas para ofensiva aéreas lideradas pela Itália com possíveis intervenções terrestres, o objetivo era parar as tropas em movimentação antes de chegarem ao município. Após minutos de discussão um documento foi aprovado, no entanto não há como oferecer informações concretas, uma vez que a imprensa foi expulsa pelos delegados por conta de um fechamento de sessão.
Em nota emergencial o Comitê de Imprensa foi convocado: Como resposta a intervenção militar do CSNU ao território da Bósnia e Herzegovina, o governo sérvio fez entre refugiados e capacetes azuis, mil reféns. A cada cinco minutos, 10 reféns seriam mortos. Até a cobertura da matéria 50 reféns foram mortos, em 25 minutos.  

CIDH: violação de artigos e indenização de familiares

Por: Gabriela Stareika
Durante as sessões de ontem (17), após debate não moderado extenso, os juízes entraram em um consenso concordando que houve violação do artigo 25 da Convenção Interamericana de Direitos Humanos em contraponto ao artigo 8, que foi decidido por unanimidade que não foi violado. Dado por fim o julgamento de tais artigos, se iniciou o julgamento do artigo 13. Vossa Excelência Rafael Gonçalves questionou a violação do artigo13.1 e 13.2, após votação, a decisão foi unanime: houve a violação. Outro ponto colocado por Vossa Excelência Breno Coltro, foi o artigo 13.3, e mais uma vez a decisão foi unanime, foi violado.
O próximo tópico a ser discutido no CIDH foi a indenização dos familiares das vítimas da guerrilha. Mais um debate não moderado se iniciou, dando aos juízes a oportunidade de mostrar suas perspectivas a respeito do assunto. Foi colocada em questão, se a indenização seria baseada na renda que a vítima proporcionaria aos familiares. Segundo a lei 9140 artigo 11, a indenização consiste na quantia de R$ 3.000,00 (três mil reais) multiplicados pelo número de anos correspondentes a expectativa de sobrevivência do desaparecido levando-se em consideração a idade à época do desaparecimento. Até o momento, os juízes não entraram em um consenso a respeito da indenização dos familiares.


*Errata: Os artigos que foram discutidos no julgamento de ontem, tratam-se da Convenção Interamericana de Direitos Humanos e não da Lei da Anistia como foi dito.

Após crise na UNESCAP, resolução parece estar finalmente próxima

Por: Victoria Melo
Na tarde de ontem (17), os Delegados da UNESCAP faziam o que já estava quase se tornando costumeiro entre eles: discutindo vários tópicos em grande desorganização e debatendo sem chegar a lugar nenhum. O comitê estava beirando a estagnação quando foram interrompidos para descobrir que, devido à incompetência, houve um crime de honra coletivo no Irã que resultou na morte de 10 mulheres que não queriam praticar o aborto para assassinar suas filhas.
Juntamente com a notícia, os delegados foram visitados pela representante da Human Rights Watch (HRW), Marie Blomkovist, que não só se mostrou totalmente insatisfeita com o andamento dos debates sem rumo como também questionou a competência do comitê: “Vocês são covardes, vocês estão sem postura!”.
Após terem sido reprimidos pela representante da HRW juntamente com a grave notícia considerada como uma crise no comitê, os delegados tomaram uma posição ativa e diplomática em prol de redigir um Press Release o quanto antes para resolver o caos causado no Irã e também utilizar das mesmas medidas para resolver casos similares em outras partes do mundo.
Eles discutiram temas de suma importância, mas dessa vez, redigiram um documento com medidas práticas e imediatas que parecem ser um bom caminho para, a longo prazo, resolver disparidades entre gêneros que causam tais problemas como a criação da campanha para divulgação em redes sociais com hashtags (#KeepOurGirls e #SaveIranianGirls) do conflito no Irã, inserção da mulher no mercado de trabalho e educação para elas.

Foi um caminho lento e com muitas desavenças, mas, mesmo após dois dias de redundância e altercações, o comitê da UNESCAP parece tomar um rumo para o que parece ser uma grande resolução. 

Crise conjunta entre SPECPOL e ACNUR mata 7 voluntários da ONU

Por: Glenda Rodrigues e Marcos Gonzalo
A crise conjunta entre SPECPOL e ACNUR iniciou-se no dia 17 a partir de um vídeo enviado pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). Os terroristas declararam que iriam matar um refém a cada vinte minutos caso suas demandas não fossem aceitas. Entre intensos pedidos de decoro, um martelo quebrado, muito barulho na sala e discussões vagas e circulares, muito tempo foi perdido em vão. Ao final, sete morreram e sete foram soltos, sendo quatro ingleses, dois americanos, dois israelenses, um brasileiro, três russos e dois nigerianos.
Diante das alegações de que o governo sírio havia mostrado hostilidade contra o território curdo, ao mandar tropas para a fronteira entre Síria e Turquia, os terroristas exigiram medidas urgentes. Ameaçaram que, num prazo de duas horas e meia, todos os sequestrados seriam executados caso as tropas não fossem retiradas. A primeira solução, de recuar as tropas em 200 km, foi proposta pela Geórgia. Entretanto, o Delegado da Síria se opôs, justificando estar defendendo a fronteira de seu país.
A primeira morte anunciada foi a de um americano. Em resposta, o Delegado dos EUA ameaçou fazer um embargo econômico caso não fossem tomadas providências imediatas. A Síria tentou fazer acordos, mas, depois de receber uma carta de Estado, as conversas ficaram mais travadas. O comitê virou um caos.
Após a 3a morte, os Delegados deixaram de se preocupar com o tempo que corria. Sete reféns acabaram mortos a sangue frio por tiros de AK-47, sendo o último assassinado um brasileiro, Oswaldo Ribeiro. Restando apenas dez minutos para o prazo final, os comitês conseguiram aprovar uma resolução. Segundo este documento, as tropas sírias seriam substituídas pelos Peshmergas a fim de proteger a população curda e síria na região, além de fiscalizar a fronteira, protegendo-a da passagem de grupos rebeldes.

Os Peshmergas, entretanto, não quiseram aceitar a reponsabilidade de vigiar a fronteira entre o Curdistão e a Síria. Além disso, recusaram-se a cuidar de quaisquer pessoas que não fossem sua própria população. O PKK, por sua vez, ficou satisfeito com as propostas e liberou os outros sete reféns.

Kashmir Representative Intervenes In Debate

Abdul Ahmed, a Kashmir resident, comes as a guest to the UNSC and tells about his life in the region
By: Thalia Duarte
Yesterday (17), the discussion about the Siechen Glacier was interrupted by the appearance of a guest of the UN, Abdul Ahmed. He came to announce that the people of Kashmir, impatient with the slowness of the UN to come to a conclusion, had made a plebiscite themselves and 98% of the population of the area wishes to be part of Pakistan.
The Indian Delegate asked why would they ask for the help of a group of terrorists from Pakistan. Mr. Abdul answered by saying that, to the Kashmir, the group was an army to protect them and that India only called them terrorists because they were fighting against India.
After he left, the committee was divided into believing in the accuracy of the plebiscite. They asked many times if there was no interference from the Pakistan army in it and if the people were actually aware of what they were. The chair later announced that the UN recognized the plebiscite as valid, much to the frustration of some nations.
India, claiming that, since their government had nothing to do with the plebiscite, asked to make a new one to make sure the results are not manipulated by either parties. The delegate of Malaysia argued that 52 years before, India had also said to start a plebiscite about the issue but never did, so it would be a waste of time to trust them with it.

The population’s desire to be Pakistani seemed to convince most of the committee that Kashmir should belong to Pakistan, but then the discussion moved to the unpopulated parts of the region and to who they should belong. China claimed the regions in their possession are deserted so they should keep it. The discussion then went back to the Siechen Glacier with many new and old suggestions to solve the issue, none of them seeming to reach a consensus in the committee.

SoCHum debate terrorismo e questões hídricas

As discussões no comitê geraram tensão entre as nações
Por: Camila Gambirasio e Glenda Rodrigues
As sessōes de ontem, 17 de julho, foram marcadas por calorosos debates que visavam honrar com os Direitos Humanos daqueles envolvidos no conflito. Um dos tópicos que gerou polêmica foi o terrorismo na região, praticado pelo grupo Hamas. Japão, Cuba e Polônia defenderam o fim de sua atuação, alegando que é condição imprescindível para o alcance da paz. Isso se deve principalmente pelo não reconhecimento do Estado de Israel pela entidade, como foi apontado pelo Delegado cubano, além do evidente massacre de civis. Em contrapartida, a China posteriormente acusou a nação israelense de infringir os Direitos Humanos desde a sua criação.
Foi proposta também uma intervenção antiterrorista no território da Faixa de Gaza cuja finalidade seria erradicar o Hamas. Entretanto, o Delegado de Cuba ressaltou a influência negativa que os Estados Unidos poderiam exercer em tal operação. Esse ponto ainda está em discussão.

A questão na sexta sessão que se estendeu até hoje foi a distribuição de recursos hídricos na região. Um documento que condena ações que impeçam o acesso a água foi apresentado pelas delegações, e choveram acusações a Israel de não abastecer de forma igualitária os territórios em conflito e monopolizar os aquíferos com o propósito de deliberadamente matar a população palestina de sede. O documento, no entanto, não agradou plenamente a Delegada da Palestina, que se sentiu ofendida ao ser colocada como signatária sem sua consultoria enquanto não se sentia contemplada pelas cláusulas nele presentes. O Delegado do Reino Unido, por sua vez, o defendeu veemente, assim como o acesso igualitário de recursos por ambas as nações, sendo qualificado como preconceituoso pela Argentina.