As
discussões no comitê geraram tensão entre as nações
Por:
Camila Gambirasio e
Glenda Rodrigues
As
sessōes de ontem, 17 de julho, foram marcadas por calorosos debates que visavam
honrar com os Direitos Humanos daqueles envolvidos no conflito. Um dos tópicos
que gerou polêmica foi o terrorismo na região, praticado pelo grupo Hamas.
Japão, Cuba e Polônia defenderam o fim de sua atuação, alegando que é condição
imprescindível para o alcance da paz. Isso se deve principalmente pelo não
reconhecimento do Estado de Israel pela entidade, como foi apontado pelo
Delegado cubano, além do evidente massacre de civis. Em contrapartida, a China
posteriormente acusou a nação israelense de infringir os Direitos Humanos desde
a sua criação.
Foi
proposta também uma intervenção antiterrorista no território da Faixa de Gaza
cuja finalidade seria erradicar o Hamas. Entretanto, o Delegado de Cuba
ressaltou a influência negativa que os Estados Unidos poderiam exercer em tal
operação. Esse ponto ainda está em discussão.
A
questão na sexta sessão que se estendeu até hoje foi a distribuição de recursos
hídricos na região. Um documento que condena ações que impeçam o acesso a água
foi apresentado pelas delegações, e choveram acusações a Israel de não
abastecer de forma igualitária os territórios em conflito e monopolizar os
aquíferos com o propósito de deliberadamente matar a população palestina de
sede. O documento, no entanto, não agradou plenamente a Delegada da Palestina,
que se sentiu ofendida ao ser colocada como signatária sem sua consultoria
enquanto não se sentia contemplada pelas cláusulas nele presentes. O Delegado
do Reino Unido, por sua vez, o defendeu veemente, assim como o acesso
igualitário de recursos por ambas as nações, sendo qualificado como preconceituoso
pela Argentina.
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