sexta-feira, 18 de julho de 2014

Crise conjunta entre SPECPOL e ACNUR mata 7 voluntários da ONU

Por: Glenda Rodrigues e Marcos Gonzalo
A crise conjunta entre SPECPOL e ACNUR iniciou-se no dia 17 a partir de um vídeo enviado pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). Os terroristas declararam que iriam matar um refém a cada vinte minutos caso suas demandas não fossem aceitas. Entre intensos pedidos de decoro, um martelo quebrado, muito barulho na sala e discussões vagas e circulares, muito tempo foi perdido em vão. Ao final, sete morreram e sete foram soltos, sendo quatro ingleses, dois americanos, dois israelenses, um brasileiro, três russos e dois nigerianos.
Diante das alegações de que o governo sírio havia mostrado hostilidade contra o território curdo, ao mandar tropas para a fronteira entre Síria e Turquia, os terroristas exigiram medidas urgentes. Ameaçaram que, num prazo de duas horas e meia, todos os sequestrados seriam executados caso as tropas não fossem retiradas. A primeira solução, de recuar as tropas em 200 km, foi proposta pela Geórgia. Entretanto, o Delegado da Síria se opôs, justificando estar defendendo a fronteira de seu país.
A primeira morte anunciada foi a de um americano. Em resposta, o Delegado dos EUA ameaçou fazer um embargo econômico caso não fossem tomadas providências imediatas. A Síria tentou fazer acordos, mas, depois de receber uma carta de Estado, as conversas ficaram mais travadas. O comitê virou um caos.
Após a 3a morte, os Delegados deixaram de se preocupar com o tempo que corria. Sete reféns acabaram mortos a sangue frio por tiros de AK-47, sendo o último assassinado um brasileiro, Oswaldo Ribeiro. Restando apenas dez minutos para o prazo final, os comitês conseguiram aprovar uma resolução. Segundo este documento, as tropas sírias seriam substituídas pelos Peshmergas a fim de proteger a população curda e síria na região, além de fiscalizar a fronteira, protegendo-a da passagem de grupos rebeldes.

Os Peshmergas, entretanto, não quiseram aceitar a reponsabilidade de vigiar a fronteira entre o Curdistão e a Síria. Além disso, recusaram-se a cuidar de quaisquer pessoas que não fossem sua própria população. O PKK, por sua vez, ficou satisfeito com as propostas e liberou os outros sete reféns.

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