sexta-feira, 18 de julho de 2014

SoCHum debate terrorismo e questões hídricas

As discussões no comitê geraram tensão entre as nações
Por: Camila Gambirasio e Glenda Rodrigues
As sessōes de ontem, 17 de julho, foram marcadas por calorosos debates que visavam honrar com os Direitos Humanos daqueles envolvidos no conflito. Um dos tópicos que gerou polêmica foi o terrorismo na região, praticado pelo grupo Hamas. Japão, Cuba e Polônia defenderam o fim de sua atuação, alegando que é condição imprescindível para o alcance da paz. Isso se deve principalmente pelo não reconhecimento do Estado de Israel pela entidade, como foi apontado pelo Delegado cubano, além do evidente massacre de civis. Em contrapartida, a China posteriormente acusou a nação israelense de infringir os Direitos Humanos desde a sua criação.
Foi proposta também uma intervenção antiterrorista no território da Faixa de Gaza cuja finalidade seria erradicar o Hamas. Entretanto, o Delegado de Cuba ressaltou a influência negativa que os Estados Unidos poderiam exercer em tal operação. Esse ponto ainda está em discussão.

A questão na sexta sessão que se estendeu até hoje foi a distribuição de recursos hídricos na região. Um documento que condena ações que impeçam o acesso a água foi apresentado pelas delegações, e choveram acusações a Israel de não abastecer de forma igualitária os territórios em conflito e monopolizar os aquíferos com o propósito de deliberadamente matar a população palestina de sede. O documento, no entanto, não agradou plenamente a Delegada da Palestina, que se sentiu ofendida ao ser colocada como signatária sem sua consultoria enquanto não se sentia contemplada pelas cláusulas nele presentes. O Delegado do Reino Unido, por sua vez, o defendeu veemente, assim como o acesso igualitário de recursos por ambas as nações, sendo qualificado como preconceituoso pela Argentina.

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