sexta-feira, 18 de julho de 2014

Crise no Conselho de Segurança chega por terra

Do secretariado à delegação da Iugoslávia: Comitê se mobiliza para reverter a situação agravante
Por: Eloisa Galvão
Após sessões precedidas pelo Secretário Geral, na tarde de ontem, Conselho foi advertido pelo uso de violência e falta de diplomacia para conter a situação nos Bálcãs. A visita do secretariado junto à delegação da República Federativa da Iugoslávia tinha por objetivo apresentar o cancelamento de intervenções da OTAN, aprovadas em consenso geral através de um Press Release e uma possível negociação com as forças sérvias.
Em nome das Nações Unidas, o Secretario reiterou ao Conselho suas obrigações, afirmando que, caso todas as táticas ofensivas fossem deixadas nas mãos da OTAN (organização paralela e não subordinada à ONU), as nações ali presentes seriam consideradas incompetentes, uma vez que deviam zelar pela paz e não encorajar guerras. De acordo com o Secretariado “Temos apenas uma bala neste revolver para manter a paz. ”
Urgindo pelo uso de diplomacia, a delegação da República da Iugoslávia, se apresentou frente as nações impondo a soberania da Sérvia e ofereceu, o que talvez seja, a melhor solução formulada até agora para salvar a vida dos refugiados e capacetes azuis, que estão sendo negligenciados. No entanto, a proposta foi mal vista pelos delegados que exigiram a retirada da Iugoslávia do comitê.
Estes acontecimentos e a falta de dinamismo das nações, culminou em uma crise nesta manhã, que até o fechamento da matéria levou a perda de vidas civis. Delegado dos Países Baixos alertou sobre a movimentação de tropas em direção à Srebrenica e a presença de moratórios nas vias de entrada da cidade.
Com rápida mobilização, o Conselho de Segurança disponibilizou tropas para ofensiva aéreas lideradas pela Itália com possíveis intervenções terrestres, o objetivo era parar as tropas em movimentação antes de chegarem ao município. Após minutos de discussão um documento foi aprovado, no entanto não há como oferecer informações concretas, uma vez que a imprensa foi expulsa pelos delegados por conta de um fechamento de sessão.
Em nota emergencial o Comitê de Imprensa foi convocado: Como resposta a intervenção militar do CSNU ao território da Bósnia e Herzegovina, o governo sérvio fez entre refugiados e capacetes azuis, mil reféns. A cada cinco minutos, 10 reféns seriam mortos. Até a cobertura da matéria 50 reféns foram mortos, em 25 minutos.  

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